Para Além dos Direitos Humanos: Se há um dogma contemporâneo, mais até do que a democracia liberal e a economia de mercado, é a ideologia dos direitos humanos. Se em relação aos outros dogmas do século XXI é possível simular debates, os direitos humanos parecem ter, verdadeiramente, se convertido em religião e sido retirados de qualquer possibilidade de discussão ou questionamento.
Nascendo de uma virada subjetivista e individualista das reflexões filosóficas e jurídicas do Ocidente, os direitos humanos alcançaram sua consagração com a Revolução Francesa e o triunfo global do Iluminismo. Mas em sua profissão de fé universalista, a ideologia dos direitos humanos tem servido como fundamentação discursiva para o imperialismo, o neocolonialismo e o desenraizamento dos povos.
Mas será que essa instrumentalização dos direitos humanos se dá por apropriação ou haveria na própria essência dessa ideologia um projeto hegemonista e nivelador? Alain de Benoist mergulha nas origens, na história e na natureza dos direitos humanos precisamente com o propósito de questionar o inquestionável, tarefa suprema dos verdadeiros filósofos.
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